Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Psittaciformes |
Família: | Psittacidae |
Rafinesque, 1815 | |
Subfamília: | Arinae |
Gray, 1840 | |
Espécie: | P. frontalis |
Também conhecida pelo nome de cara-suja, a tiriba-de-testa-vermelha (Pyrrhura frontalis) é uma ave da família Psittacidae que habita regiões florestais, geralmente em bandos. Sofre com a perda de habitat.
Seu nome científico significa: do (grego) purrhos = com a cor da chama do fogo, vermelho; e -ouros = com a cauda; e do (latim) frontalis, frontis = testa, frente, fronte . ⇒ (Ave com) a cauda e testa vermelhas.
Mede entre 24 e 28 centímetros de comprimento e pesa entre 72 e 94 gramas.
É verde, inclusive nas bochechas, com a zona auricular pardacenta. Fronte, abdômen e face inferior da cauda de cor vermelha. Região perioftálmica branca, assim como a cara. Não possui diferenças externas aparentes entre machos e fêmeas.
Existem 2 subespécies válidas, ambas presentes no Brasil:
Aves Brasil CBRO - 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014).
Flavismo é a ausência parcial da melanina (nesse caso ainda pode ser observado um pouco da cor original da ave), porém presença de pigmentos carotenoides. A ave flavística ou canela se apresenta com a coloração diluída, devido à perda parcial de melanina, tanto da eumelanina (pigmento negro) quanto da feomelanina (pigmento castanho).
Cianismo consiste na perda dos pigmentos carotenoides, que geralmente dão cor amarela, vermelha, laranja, dentre outras. Nesse caso, o indivíduo passa a apresentar apenas a melanina, mostrando cor azul. É mais comum em Psittacidae, por possuírem geralmente pigmentos azul e amarelo formadores da coloração verde, presente em grande parte das aves desta família.
Prefere frutas pequenas, mas também come frutos grandes, sementes e castanhas. Costuma equilibrar-se nos galhos, ficando de cabeça para baixo enquanto come.
Nidifica em cavidades em troncos de árvores onde são postos de 3 a 5 ovos, cujas dimensões estão em torno de 26 x 21 milímetros e que são incubados pela fêmea durante cerca de 30 dias. Quando nascem os filhotes, estes são alimentados pelos pais, especialmente pelo macho, durante cerca de 45 dias.
Desloca-se geralmente em bandos de 10 a 40 indivíduos.
Ocorre da Bahia ao Rio Grande do Sul, além da Mata Atlântica de Goiás e do sul do Mato Grosso do Sul, Uruguai, Paraguai e Argentina.
Consulta bibliográfica sobre as subespécies: