Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Psittaciformes |
Família: | Psittacidae |
Rafinesque, 1815 | |
Subfamília: | Arinae |
Gray, 1840 | |
Espécie: | A. vinacea |
O papagaio-de-peito-roxo é uma ave psittaciforme da família Psittacidae.
Também é conhecido pelos nomes de aiurueba, anacã, coraleiro, crau-crau, curraleiro, jureba, jurueba, papagaio-caboclo, papagaio-curraleiro, papagaio-de-coleira, paracuã, peito-roxo, quero-quero, téu-téu , quiréu e xauá.
A espécie encontra-se ameaçada devido à caça de contrabando e à destruição do habitat. Houve uma mudança no status da Lista Vermelha já que a população é maior do que se esperava. Porém, a população existente ainda é pequena e vulnerável.
Seu nome científico significa: do (francês) amazona = nome dado a várias espécies de papagaios tropicais; relativo ao Rio Amazonas, relativo a Floresta Amazônica; e do (latim) vinacea, vinaceus, vinum = relativo ao vinho, do vinho, vinho. ⇒ Amazona vináceo ou papagaio Amazona com cor de vinho. “Loro garganta roxa” de Azara (1802–1805), (Amazona).
Chega a medir até 35 centímetros de comprimento, de plumagem arroxeada no peito, com aspecto escamoso e uma gola de penas alongadas, loros, fronte, base do bico, encontro e espelho alar vermelhos. Longevidade: 30 anos. Maturidade: 2 anos.
Não possui subespécies.
É espécie frugívora, ou seja, alimenta-se principalmente de frutos, mas também consome sementes, folhas, flores e seus rebentos. O pinhão, semente da araucária é o principal ítem consumido pelo papagaio-de-peito-roxo no sul do Brasil (Kilpp et al., 2015).
A época de reprodução ocorre de agosto a dezembro. O casal constrói um ninho em um tronco oco onde a fêmea põe dois ovos incubados ao longo de cerca de 30 dias.
Habita as matas secas, pinheirais e orlas de capões.
Seus movimentos são lentos e servem para melhor se ocultar nas matas.
Causas da extinção: caça, vive em florestas e pinheiros associados a ambientes campestres. Necessitam da disponibilidade de buracos de árvore (ocos de tronco) e fendas formadas pela decomposição dos troncos.
Ocorre no Sudeste e Sul do Brasil, oeste do Paraguai e nordeste argentino.