Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Passeriformes |
Subordem: | Tyranni |
Infraordem: | Tyrannides |
Wetmore & Miller, 1926 | |
Parvordem: | Tyrannida |
Família: | Tyrannidae |
Vigors, 1825 | |
Subfamília: | Elaeniinae |
Cabanis & Heine, 1860 | |
Espécie: | M. caniceps |
A guaracava-cinzenta é uma ave passeriforme da família Tyrannidae.
Seu nome científico significa: do (grego) muia = mosca; e de pagis, pagë = armadilha, cilada; e do (latim) canus = cinza; e -ceps = cabeça, parte de cima da cabeça. ⇒ Armadilha para moscas de cabeça cinza.
Mede entre 12 e 12,5 centímetros de comprimento e pesa entre 10 e 11 gramas.
Ainda mais discreta do que as espécies do gênero Elaenia, é um pouco menor do que E. chiriquensis. O formato geral do corpo lembra essa espécie, tendo as cores mais contrastadas. Uma área clara começa no bico e estende-se até acima dos olhos. Nas asas, três faixas claras, com as penas longas das asas de borda da mesma cor. A cor dominante nas costas é olivácea; cabeça mais acinzentada. Embaixo das penas da cabeça há uma listra amarela, cuja observação é muito rara, por não eriçar o topete com frequência.
Apresenta dimorfismo sexual, sendo que o macho tem o dorso, nuca e cabeça de coloração cinza azulada e seu píleo e barras alares brancas enquanto que a fêmea apresenta o dorso e nuca verde oliváceos, cabeça cinza com o píleo e as barras alares amareladas (Ridgely & Tudor, 2009).
Possui quatro subespécies reconhecidas:
Algumas clasificações, como (Clements checklist/eBird, 2022), consideram a M. caniceps parambae (incluindo absitta) e a M. caniceps cinerea como espécies separadas: Myiopagis parambae (que não ocorre no Brasil) e Myiopagis cinerea, a guaracava-cinzenta-amazônica, respectivamente.
O período de reprodução da Guaracava-cinzenta no Brasil e Argentina ocorre no período que vai dos meses de Setembro a Janeiro. O ninho é em formato de taça com um diâmetro de 7,5 centímetros e composto por fibras vegetais.
Vive na copa e bordas das matas secas e matas ciliares mais extensas. Associa-se aos bandos mistos de insetívoros de copa, usando as galhadas abaixo da folhagem.
Geralmente está em casais, várias vezes emitindo o chamado característico. Inicia com uma ou duas notas altas e agudas, assobiadas. Logo em seguida, um martelar contínuo, levemente descendente, repetido duas ou três vezes. O parceiro ou parceira responde da mesma maneira. Muitas vezes, usam somente a nota inicial para o contato. É mais escutada do que vista.
Ocorre em grande parte do Brasil, desde a Mata Atlântica, todo o centro-oeste e a Amazônia Oriental.
Consulta bibliográfica sobre as subespécies