Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Accipitriformes |
Família: | Accipitridae |
Vigors, 1824 | |
Subfamília: | Accipitrininae |
Vigors, 1824 | |
Espécie: | P. polionotus |
O gavião-pombo-grande (Pseudastur polionotus) é um ave Accipitriforme da família Accipitridae, antigamente conhecida por Leucopternis polionotus.
Também conhecido como gavião-branco, urubitinga, gavião-de-rabo-curto.
Seu nome científico significa: do (grego) pseudos falso; e Astur = referente ao gênero Astur, (Lacépède, 1801); e do (grego) polios = cinza; e -nötos, nöton = com as costas, costas. ⇒ Falso Astur com as costas cinzas.
O gavião-pombo-grande mede entre 48 e 53 cm, com a região do dorso e asas cinza escuro, quase negro, e algumas coberteiras margeadas de branco. A cabeça, nuca e região do peito e ventre são de um branco imaculado, enquanto a cauda curta apresenta cor preta da base até a região mediana, branca no restante. Imaturo: de cabeça e pescoço rajados, com estrias cinza-amareladas. Espécie de porte avantajado. Voz: sequência de dois ou três assobios agudos “wiiii, wiiii”
O gavião-pombo-grande é morfologicamente muito similar ao gavião-pombo-pequeno (Amadonastur lacernulatus), do qual se diferencia principalmente pelo maior porte, vocalização e pela coloração da ponta da cauda, sendo inteiramente branca, sem nenhum barrado e mais curta em Pseudastur polionotus, e branca com uma faixa terminal preta em Amadonastur lacernulatus.
Fotos das espécies Pseudastur polionotus e Amadonastur lacernulatus | |
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(gavião-pombo-grande) | (gavião-pombo-pequeno) |
Canto (Pseudastur polionotus) | Canto (Amadonastur lacernulatus) |
Sobre seus hábitos alimentares, Martuscelli (1996) descreve observações de capturas de sabiá (Turdus albicollis), papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) e alma-de-gato (Piaya cayana). Também captura répteis e pequenos mamíferos (roedores).
Na época da reprodução faz o ninho com galhos secos no alto das árvores. O casal realiza voos de cortejo e display durante os meses de inverno.
Vive em florestas primárias e secundárias, mas existem várias observações de indivíduos frequentando matas bem alteradas e plantações. Costuma sobrevoar a pouca altura a copa das florestas. Vocaliza pouco e raramente são observados três ou mais indivíduos.
Ocorre na faixa litorânea do Brasil oriental, nordeste da Argentina e Paraguai.