Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Passeriformes |
Subordem: | Tyranni |
Infraordem: | Tyrannides |
Wetmore & Miller, 1926 | |
Parvordem: | Tyrannida |
Família: | Pipridae |
Rafinesque, 1815 | |
Subfamília: | Piprinae |
Rafinesque, 1815 | |
Espécie: | L. suavissima |
O dançador-do-tepui é uma ave passeriforme da família Pipridae.
Seu nome científico significa: do (grego) lepis = escama, marcas; e thrix = cabelo; e do (latim) suavissima, suavis = muito agradável, agradável. ⇒ (Ave) muito agradável com marcas no cabelo.
Mede 9 centímetros de comprimento. Semelhante ao uirapuru-estrela, mas o macho da espécie tem o peito preto uniforme. Antes a espécie era inclusa no gênero Pipra.
Espécie monotípica (não são reconhecidas subespécies).
(IOC World Bird List 2017; Aves Brasil CBRO 2015).
Frequentemente alguns indivíduos visitam arbustos ou fruteiras de sub-bosque, rapidamente pairando para pegar a fruta e logo desaparecendo. O aparecimento de um bando misto pode encorajar a espécie a alimentar-se mais ativamente em seu território.
Machos geralmente fazem um “display” sozinhos, pousando em galhos finos de 2 a 8 metros sobre o chão da floresta, mas algumas vezes é visto num “lekking” explosivo no qual os machos estão a distâncias audíveis uns dos outros (Hilty, 2003). Os machos podem ficar pousados quietos por longos períodos, mas estão sempre prontos para um intenso “display”.
Biologia de reprodução presumivelmente similar à do Lepidothrix serena, porém ainda desconhecida.
Vive entre 250 a 1800 metros de altitude em bordas de florestas montanas e em florestas de terra firme às bordas e morros baixos contíguos a Tepuis.
Foi registrada na fronteira com a Venezuela em Roraima, no Cerro Uei-tepui e no Pico da Neblina, estado do Amazonas. Há um registro em 1985 na estação Ecológica de Maracá, Roraima, no Rio Uraricoera, o que aparenta ser o limite mais ao sul da espécie no Brasil.