Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Passeriformes |
Subordem: | Tyranni |
Infraordem: | Furnariides |
Sibley, Ahlquist & Monroe, 1988 | |
Parvordem: | Furnariida |
Superfamília: | Grallarioidea |
Sclater & Salvin, 1873 | |
Família: | Rhinocryptidae |
Wetmore, 1926 | |
Subfamília: | Rhinocryptinae |
Wetmore, 1926 | |
Espécie: | L. thoracicus |
O corneteiro-da-mata é uma ave passeriforme da família Rhinocryptidae.
Seu nome científico significa: do (grego) leios = lisa; e shin, skelos = perna; e do (grego) thörakikos, thörax = peitoral, do peito, mama. ⇒ (Ave) com peito e perna lisa ou (pássaro) com peitoral e pernas lisas.
Mede cerca de 19 centímetros de comprimento. É o único membro da família que habita a floresta amazônica. Sua plumagem é exclusiva com a cabeça e nuca de cor cinzenta, uma distinta e estreita sobrancelha clara e uma mancha auricular branca. Dorso, asas e uropígio de coloração marrom oxidado. As asas apresentam duas barras alares escuras pontilhadas de bege. Nas partes inferiores apresenta uma coloração marrom pálida, uma garganta branca e no centro do peito com uma faixa de cor amarelo oxidado. A porção superior dos flancos do ventre é de coloração acinzentada e apresentam penas com aparência escamada, enquanto que a porção inferior apresenta barrado castanho. Sua cauda é marrom acinzentada.
Possui três subespécies:
(Clements checklist, 2014).
Seu ninho é uma massa globular de musgo e pequenos galhos. É construído no chão, na base de uma raiz ou tronco, não muito diferente de ninhos dos demais membros da família.
É o maior representante da família, de tamanho semelhante ao de um pequeno sabiá. Habita o chão (ou suas proximades) de florestas de terra firme e de várzea. Ouvido com muito mais freqüência do que visualizado, vive solitário, caminhando nas folhagens em busca de pequenos insetos, principalmente onde a vegetação é densa, como em pequenas clareiras abertas pela queda de árvores.
Amazônia brasileira, principalmente ao sul do Rio Amazonas, da fronteira com o Peru até o Rio Tapajós e Rondônia. Sudeste da Colômbia, leste do Equador e leste do Peru.
Consulta bibliográfica sobre as subespécies: