Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Passeriformes |
Subordem: | Tyranni |
Infraordem: | Tyrannides |
Wetmore & Miller, 1926 | |
Parvordem: | Tyrannida |
Família: | Tyrannidae |
Vigors, 1825 | |
Subfamília: | Tyranninae |
Vigors, 1825 | |
Espécie: | L. leucophaius |
O bem-te-vi-pirata é uma ave passeriforme da família Tyrannidae.
Conhecido também como bem-te-vi-pequeno.
Seu nome científico significa: do (latim) legatus = governador; e do (grego) leukos = branco; e de phaios = escuro, escurecido; leukophaios = cinza esbranquiçado, cinza claro. ⇒ Governador cinza esbranquiçado.
Mede entre 14,5 e 17 centímetros de comprimento e pesa entre 19 e 26 gramas.
Apresenta a testa e a coroa esbranquiçadas, o píleo amarelo nem sempre visível, ampla faixa transocular escura. Estria malar escura. O ventre é esbranquiçado com estrias acinzentadas, podendo apresentar coloração amarela suave nos flancos. Crisso estriado. Porção superior do corpo acinzentada. Manto cinzento uniforme. Rêmiges cinzentas com a borda esbranquiçada. Retrizes cinzentas.
Olhos, bicos escuros. Tarsos e pés cinzentos.
O menor dos “bem-te-vis rajados”, no período reprodutivo vocaliza praticamente o dia todo em locais expostos e torna-se notável. Em comparação com o peitica (Empidonomus varius), o bico é menor e a cauda mais curta, conferindo um aspecto mais atarracado ao bem-te-vi-pirata. Sob excelentes condições, é possível observar que falta a esse a borda castanha da parte superior das penas da cauda daquele. Entretanto, como sempre os vemos contra o céu, as características comportamentais são grandes auxiliares. O nome pirata vem do hábito de tomarem ninhos construídos por outras espécies para reproduzirem.
Possui duas subespécies reconhecidas:
(IOC World Bird List 2017; Aves Brasil CBRO 2015).
Os adultos alimentam-se quase que exclusivamente de frutos, ao contrário dos demais membros da família Tyrannidae, que comem principalmente insetos.
Aproveita ninhos de várias outras aves para se reproduzir, espantando os adultos e jogando para fora os ovos dos construtores do ninho. A maioria das colônias de japiim e de japus, por exemplo, têm pelo menos 1 ninho ocupado por bem-te-vis-pirata. Põe de 2 a 3 ovos marrom-acinzentados com manchas marrom-escuras. H Sick fala em “cleptoparasitismo”.
Varia de incomum a comum em clareiras com árvores esparsas, bordas de florestas úmidas e capoeiras. Vive normalmente solitário e pousado à altura da copa. Passaria facilmente desapercebido não fosse seu canto marcante, repetido insistentemente.
Quase todo o Brasil. Encontrado também do México ao Panamá e nos demais países da América do Sul, excluindo-se o Chile e o Uruguai.
Consulta bibliográfica sobre as subespécies: