Outros nomes populares: pinho bravo, pinheiro do mato, pinho brabo, pinheirinho, atambu açu;
Origem: Brasil, desde parte do Sudeste (inclui áreas dos 4 estados) até o Rio Grande do Sul;
Família: Araucariaceae, a mesma do pinheiro-do-paraná;
Ecologia: planta dioica, perenifólia, heliófita, pioneira, nativa do domínio da Mata Atlântica, especialmente em matas secundárias localizadas em regiões altas e frias, como o planalto de Santa Catarina, a região mais gelada do Brasil - depois do topo da Serra da Mantiqueira (Parque Nacional do Itatiaia). Convive junto com os pinheiros-do-paraná (Araucaria angustifolia) nas Matas de Pinhais. Pode formar agrupamentos quase puros em alguns pontos;
Porte: árvore de 4 a 18 m de altura e tronco de até 60 cm de diâmetro, de cosnsistência um tanto irregular e escamosa;
Folhagem: folhas verdes a ligeiramente amareladas, alternas, caducas, lineares, coriáceas. Os ramos novos são verticilados;
Estruturas reprodutivas: cones polínicos e ovulíferos (pseudofrutos semelhantes a cajus) pequenos, muito apreciados por pássaros e formados em plantas diferentes quando adulta e não podada, especialmente durante a primavera. As sementes são ligeiramente douradas, formadas entre o verão e o outono;
Uso paisagístico: árvore muito ornamental, adequada para o paisagismo em geral, principalmente em cidades como Curitiba, Campos do Jordão, Gramado, Canela, entre outras conhecidas pelo inverno frio. Nessas regiões pode, ainda, ser utilizada em trabalhos de reflorestamento.
Em Belo Horizonte - MG, é relativamente rara, mas cresce saudável. Existe um indivíduo na orla da Lagoa da Pampulha, a cerca de 820 m de altitude, que estavam com as folhas bem amareladas. Era fim de julho (inverno), quando as temperaturas variam entre 13 e 25 graus, em média:
Detalhe das folhas verde-amareladas do pinheiro-bravo no final de julho em BH (inverno pleno).
Pinheiro-bravo em lote particular próximo da orla da Lagoa da Pampulha (820 m), em BH. A folhagem verde-amarelada estava presente no inverno da cidade.