Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Passeriformes |
Subordem: | Passeri |
Parvordem: | Passerida |
Família: | Turdidae |
Rafinesque, 1815 | |
Espécie: | C. leucogenys |
O Sabiá-castanho é uma ave passeriforme da família Turdidae. Esta espécie apresenta ocorrência em uma grande região, com área maior que 20.000 km², não sendo considerada nos limiares da vulnerabilidade sob o critério de tamanho, mesmo considerando a grave fragmentação da população e do pequeno número de localizações onde a espécie é encontrada.
Acredita-se que o declínio da população não é suficientemente rápido para aproximar a espécie do status Vulnerável.
(IUCN, 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas).
Sempre foi considerado raro e a primeira menção de localidade confiável no Brasil data apenas do final do século XIX.
Seu nome científico significa: do (grego) kikhlë = Tordo; e opsis = que parece com, com aparência de; e do (grego) leukos = branco; e genus = bochechas. ⇒ Ave que parece um tordo e tem as bochechas brancas.
Mede entre 20 e 21 centímetros de comprimento e pesa entre 45 e 61 gramas.
O sabiá-castanho é rabilongo, com corpo franzino e pés pequenos. Apresenta a coloração da plumagem uniformemente marrom acastanhada na parte superior. A garganta e peito também são castanhos, sendo que a garganta apresenta uma coloração ocrácea que inicia em uma área malar mais escura. A porção inferior do peito e o ventre são pardo acinzentados. O crisso é ocráceo. A maxila é negra, mandíbula tem a coloração amarelo alaranjada.
Macho e fêmea semelhantes. (De acordo com Sick, 2001).
Possui quatro subespécies:
(Clements checklist, 2014).
Principalmente frugívoro, e provavelmente alguns invertebrados. Alterna períodos empoleirado e tranquilo com outros de grande atividade de forrageio em árvores e arbustos frutíferos.
A espécie habita as florestas primárias ou em avançado estado de regeneração, especialmente nas montanhas (acima de 700 m de altitude). Como é uma ave discreta, pode passar despercebida dos observadores menos experientes, que podem até confundi-la com a fêmea do sabiá-una (Turdus flavipes). Na maioria das vezes, é encontrado sozinho ou em pares. Canta no alto das árvores, sempre no meio das folhagens.
Ocorre na América do Sul, com populações apresentando uma grave fragmentação com presença nas regiões norte, oeste e leste da América do Sul. Nativo na Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e Brasil, onde ocupa uma estreita faixa da região costeira dos estados da Bahia e do Espírito Santo.
Consulta bibliográfica sobre as subespécies: