Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Passeriformes |
Subordem: | Tyranni |
Infraordem: | Tyrannides |
Wetmore & Miller, 1926 | |
Parvordem: | Tyrannida |
Família: | Tityridae |
Gray, 1840 | |
Subfamília: | Schiffornithinae |
Sibley & Ahlquist, 1985 | |
Espécie: | L. elegans |
O chibante é uma ave passeriforme da família Tityridae.
Também conhecido como assobiador.
Seu nome científico significa: de lanio = referente ao gênero Lanius (Linnaeus, 1758); nome genérico para vários pássaros, o mesmo que picanço; e söma = corpo; e do (latim) elegans = elegante. ⇒ Pássaro elegante com corpo de picanço ou Lanio elegante.
Pássaro de bela plumagem amarelo-esverdeada com manchas negras espalhadas pelo ventre e peito. Possui olhos grandes como uma adaptação à falta de luz seu ambiente sombrio. Os machos possuem o alto da cabeça preto e o ventre amarelo, com as pintas espalhadas pelo peito e flancos. Já as fêmeas tem o alto da cabeça verde e todo o ventre (da garganta ao uropígio) é pintado, dando à elas a aparência de uma Araponga-do-horto (Oxyruncus cristatus).
Os filhotes nascem com uma curiosa plumagem mimética avermelhada que os faz parecer com lagartas urticantes, evitando assim uma possível predação de animais oportunistas de ninhos. Conforme a ave se desenvolve, essa plumagem vai dando lugar ao padrão do adulto. Nestes indivíduos juvenis são notáveis penas alaranjadas nas coberteiras das asas. Tem uma vocalização muito característica, uma sequência de notas agudas, límpidas, que vão se repetindo de forma cada vez mais lenta, modulada e entonada.
Mede entre 19,5 e 20,5 centímetros de comprimento e pesa entre 41 e 51,3 gramas.
Espécie monotípica (não são reconhecidas subespécies).
(IOC World Bird List 2018; Aves Brasil CBRO 2015).
Aparentemente sua dieta é composta por lagartas e insetos encontrados na galharia, mas pode também alimentar-se de frutos.
Ave muito rara que habita ambientes florestais com alto índice de conservação, sendo encontrada na Mata Atlântica mais úmida próxima ao litoral. É observado com mais frequência em ambientes íngremes e sombrios como as encostas da Serra do Mar, Serra da Bocaina e Serra dos Órgãos.
Aparentemente realiza migrações altitudinais nestes locais, podendo aparecer em regiões serranas ou de baixada em determinadas épocas do ano.
Vive solitário pela floresta, quase sempre pelo estrato médio e sub copas. O macho costuma cantar entre final de Junho e meados de Outubro, e mais pela manhã ou início da tarde.
Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Consulta bibliográfica sobre as subespécies: